que passamos, e ainda os que
porvir estão. São coisas que fizemos, por escolha, ou por
escolha decidimos deixar de fazer; frutos de uma ação bem pensada, ou de um ato desesperado.
Se ruim, reclamamos, e reclamar também é uma escolha; Se bom, agradecemos, até aqui existe escolhas.
Aquele que ao ver o horizonte vai ao seu encontro abre um leque de opções, escolhas que deverá fazer, e que gerarão frutos, bons ou ruins, mas serão frutos da escolha de sair da imobilidade para o objetivo.
Aquele que se senta na porta
de sua casa e deixa o sol passar sobre sua cabeça, assim
escolheu; decerto que a contemplação gera frutos que
o ouro não pode comprar, mas um destes frutos é a solidão absoluta.
Escolher, seguir, não retornar, e retornar quando necessário.
Até mesmo depois da escolha feita outra escolha se abre.
Pergunto-me: Onde está a ultima escolha e a porta final?
Será que lá estará a felicidade que tantas línguas professam e
que tanta literatura descreve?
Como disse o sábio: “Só sei que nada sei.”
Pois quanto mais cavo no solo do saber, mais longe me parece
o entendimento completo, e até as coisas simples mostram-se
profundamente complexas.
Mas continuar na busca de respostas é uma escolha...
Tudo são escolhas...
Lud Mendes
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