segunda-feira, 25 de abril de 2016

A HUMILDADE

A humildade é a base da sabedoria. A sabedoria sem humildade é apenas ilusão de conhecimento que se propaga arrogantemente na imposição de algo, fechando o cerco das possibilidades. Humildade não é ter pouco dinheiro, abaixar a cabeça perante o mundo ou andar vestido em trapos. Humilde é aquele que mesmo tendo pouco ou muito dinheiro, não permite a si mesmo que suas aquisições materiais ditem estereótipos de sua própria imagem no mundo, não se importa com a soberba das aparências, de mostrar ao outro o quão tem ou deixa de ter algo para se reafirmar constantemente. Humilde é aquele que ergue a cabeça com convicção mas a abaixa em respeito se for preciso, pois o orgulho não dita seus pensamentos e o amor a conduz pelos caminhos da verdade, não precisa se impor perante a vida mas possui força o suficiente para não se abalar nas adversidades. Humilde é aquele que andando em trapos ou em ternos ainda é a mesma pessoa, pois sua identidade não está condicionada a objetos materiais. Humilde é aquele que compartilha sua verdade pessoal com o próximo e compreende com gratidão que a verdade do outro pode não coincidir com suas palavras. A humildade não força, não impõe, não aprisiona, pois é uma expressão do amor divino para seguir nas veredas da sabedoria Universal sendo parte da verdade que compõe o todo.
Assim defino a humildade humana : A humildade é apenas o reflexo de uma mente evoluída. A soberba, é apenas a proteção de uma mente fraca e desprovida.  Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Não deixe para amanhã, que você pode fazer hoje.

Era uma vez... um garoto q nasceu com uma doença que não tinha cura. Tinha 17 anos e podia morrer a qualquer momento. Sempre viveu na casa de seus pais, sob o cuidado constante de sua mãe. Um dia decidiu sair sozinho e, com a permissão da sua mãe, caminhou pela sua quadra, olhando as vitrines e as pessoas que passavam. ao passar por uma loja de discos, notou a presença de uma garota, mais ou menos de sua idade, que parecia ser feita de ternura e beleza. Foi amor a primeira vista. Abriu a porta e entrou, sem olhar para mais nada que não a sua amada. Aproximando-se timidamente, chegou ao balcão onde ela estava. Quando o viu, ela deu-lhe um sorriso e perguntou se podia ajudá-lo em alguma coisa. Era o sorriso mais lindo que ele já havia visto, e a emoção foi tão forte que ele mal conseguiu dizer que queria comprar um CD. Pegou o primeiro que encontrou, sem nem olhar de quem era, e disse: "Esse aqui". "Quer q embrulhe de presente?"- perguntou a garota sorrindo ainda mais e ele só mexeu a cabeça dizendo que sim. Ela saiu do balcão e voltou pouco depois com o CD muito bem embalado. Ele pegou o pacote e saiu, louco de vontade de ficar por ali, admirando aquela figura divina. Daquele dia em diante, todas as tardes voltava a loja de discos e comprava um CD qualquer. Todas as vezes a garota deixava o balcão e voltava com um embrulho cada vez mas bem feito, q ele guardava no closet, sem nem abrir. Ele estava apaixonado, mas tinha medo da reação dela, e assim por mais que ela sempre o recebesse com um sorriso doce, não tinha coragem para convidá-la para sair e conversar. Um dia, ele se encheu de coragem e foi para a loja. Como todos os dias comprou outro CD e como sempre, ela foi embrulhá-lo. Quando ela não estava vendo, escondeu um papel com seu nome e telefone no balcão e saiu da loja correndo. No dia seguinte o telefone tocou e a mãe do jovem atendeu. Era a garota perguntando por ele. A mãe, desconsolada, nem perguntou quem era, começou a chorar e disse: "Então você não sabe? Faleceu esta manhã." Mais tarde, a mãe entrou no quarto do filho, para olhar suas roupas e ficou muito surpresa com a quantidades de Cds., todos embrulhados. Ficou curiosa e decidiu abrir um deles.
Ao fazê-lo, viu cair um pequeno papel, onde estava escrito: "Você é muito simpático, não quer me convidar para sair?! Eu adoraria". Emocionada, a mãe abriu outro CD e dele também caiu um papel que dizia o mesmo e assim, todos quantos ela abriu também uma mensagem de carinho e esperança de conhecer aquele rapaz. Assim é a vida: não espere demais para dizer a alguém especial aquilo q você sente. Diga-o, já amanhã pode ser muito tarde. Esta mensagem, eu Ludgero Luiz Mendes, escrevi com o intuito de fazer as pessoas refletirem e assim, pouco a pouco ir mudando o mundo. Essa mensagem é pra dizer que você é muito especial, agora pense nas pessoas especiais das quais você goste e estime! Aproveita e fala, escreve, telefona e diz o que ainda não foi feito. Não deixa para amanhã. Quem sabe não dá mais tempo...

quarta-feira, 20 de abril de 2016

APRENDI

Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém, posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência, para que a vida faça o resto.

Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las.

Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos. Que posso usar meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou falando.

Eu aprendi... Que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida. Que por mais que se corte um pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho.

Aprendi... Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência. Mas, aprendi também, que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei.

Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles. Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sentem.

Aprendi que perdoar exige muita prática. Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso.

Aprendi... Que nos momentos mais difíceis a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas.

Aprendi que posso ficar furioso, tenho direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel. Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso.

Eu aprendi... que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, que eu tenho que me acostumar com isso. Que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso me perdoar primeiro.

Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso.

Eu aprendi... Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto. 


Aprendi que numa briga eu preciso escolher de que lado estou, mesmo quando não quero me envolver. Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem. 


Aprendi que por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu também. Isso faz parte da vida. 


Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes. 


Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio.


Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério. E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos. 


Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre. 



Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.
DEUS E AMOR...


Acredite sempre no amor.  Não fomos feitos para a solidão.
Se você está sofrendo por amor,  está com a pessoa errada ou
amando de uma forma ruim para você. Caso tenha se separado,
curta a dor, mas se abra para outro amor. E se estiver amando,

declare o seu amor. Cada vez mais, devemos exercer o nosso
direito de buscar o que queremos (sobretudo no amor).
Mas atenção: elegância e bom senso são fundamentais. Arrisque!
O amor não é para covardes. Quem fica a noite em casa sozinho,

só terá que decidir que pizza pedir. E o único risco será o de
engordar, mas lembre-se. "Curta muito a sua companhia."
Casamento dá certo para quem não é dependente. Aprenda a viver

feliz - mesmo sem homem/mulher ao lado. Se não tiver com quem
ir ao cinema, vá com a pessoa mais fascinante:  VOCÊ!

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Agressão: O Homem não se envergonha.

Uma e outra e milhares de vezes foram oferecidas ao homem inúmeras oportunidades para corrigir seus desvios e ajustar sua conduta às exigências lógicas de ser racional e culto, como deve ser por seu gênero e natureza. Mas, é bem comprovado quanto custa a ele desprender-se de seus hábitos e ideias, sobretudo se aderiram tanto à personalidade que quase não deixam lugar para que penetre um raio de esperança que modifique semelhante estado mental de obstinada resistência a toda mudança de vida que signifique alguma atividade à qual não estava acostumado. Quão poucos são os que se detêm para examinar a vida em todos os seus aspectos, dentro do quadro das perspectivas humanas. O só fato de que haja os que apresentem condições, virtudes e características próprias de um estado de evolução muito superior ao comum revela, até à inteligência mais medíocre, que existem dentro de cada indivíduo possibilidades insuspeitadas, mas nem por isso menos reais e dignas de serem cultivadas e levadas até o máximo, isto é, até alcançar sua plenitude. Não pense o leitor que desconhecemos a posição cética da maioria quando se trata de sugerir-lhe a necessidade de introduzir mudanças e novas normas em sua vida, nem tampouco que somos alheios à sátira ou espírito de troça que costuma apoderar-se dos que habitualmente tomam as coisas pelo rabo. Para eles, logicamente, não vai dirigida nossa prédica, ainda que ao final terminem por ser nossos amigos. O ser humano, tão original em sua psicologia, quando não entende instantaneamente uma coisa, prefere, por tendência natural, levá-la ao campo da ironia, pois é a forma corrente de disfarçar o curto alcance mental que muitos padecem sem saber.

O certo é que o que cada um poderia fazer em seu exclusivo benefício, sem que o tempo o pressionasse e na paz do trabalho, não o faz por confiar tudo ao acaso. Chega-se até a pensar que custa não poucos sacrifícios realizar um labor de superação ao qual não se está acostumado, como se as vantagens fossem para outros, os quais desfrutariam das conquistas internas e dos bens que outorga a fecundidade do conhecimento. assim, se lançam ao esquecimento as amargas experiências que tantas vezes a humanidade teve que passar no curso de sua história, por causa, justamente, de ter descuidado o cultivo dos valores humanos, que são – forçoso é dizer –, os únicos que podem manter elevado o prestígio da espécie. E sempre que tais valores deixam de preocupar o homem e, portanto, a sociedade, desaparece a consideração entre os semelhantes; a ordem existente se ressente e, para justificar omissões irremediáveis, se buscam as causas em tudo, menos na própria raiz do mal. aquilo que com uma altivez leonina se afasta e até despreza, depois se aceita de melhor grado, quando se está obrigado a acatar os piores tormentos e sacrifícios, como são os impostos pelas guerras. Deve estabelecer-se, pois, uma nobre e justa discriminação entre o que se refere à razão atuando com sensatez em favor do indivíduo e o que a força lhe exige ao entregá-lo como um dos tantos ao martirológio da barbárie. a humanidade deve compreender isto alguma vez. Tratemos todos que esse dia chegue o quanto antes e se haverá reivindicado seu nome ante os olhos da posteridade
.

domingo, 17 de abril de 2016

DEUS ABENÇÕE NOSSO BRASIL


Estamos novamente em meio a um turbilhão de escândalos públicos, o que tem sido uma situação constante desde a época em que éramos uma simples colônia. Como diz o adágio popular vivemos na “casa da mãe Joana”.
No entanto, a questão da corrupção no Brasil é muito mais profunda. Acredito que apenas uma pequena parte dos casos seja descoberta e venha a público. Imagino que grande parcela fique escondida nas entranhas públicas. Temos a corrupção política, a corrupção de servidores e de cidadãos desonestos. A corrupção sempre tem dois lados, um corrompendo e outro sendo corrompido.
É nítido que a máquina pública está comprometida. Desde criança escutamos falar sobre a tal da corrupção, agora vemos, todo dia, ao vivo e a cores na TV.
Na esfera política houve e há muito apadrinhamento para se obter a dita governabilidade. Não importa os interesses da sociedade, desde que os interesses pessoais e partidários sejam atendidos, com isso vem a briga pela distribuição de cargos públicos, comissionamentos e outras benesses. Isto ocorre em todos os níveis de governo (municipal, estadual e federal), afinal é preciso acomodar todos os camaradas.
O exemplo mais recente da corrupção política em nosso país é o escândalo do mensalão, que teve início em 2005 (sete anos atrás!) e somente agora está tendo um desfecho.
No âmbito administrativo temos um carnaval de queixas, denúncia e escândalos. Somente para citar alguns exemplos: a indústria de multas de trânsito em diversas cidades, desvio de verbas através de falsas ONGs, fiscais corruptos, licitações fraudulentas, entre tantas outras situações que podem preencher um livro.
Se pararmos para pensar, no final das contas, mesmo que inconscientemente, somos nós que financiamos toda essa corrupção. Os corruptos visam o dinheiro público, que em última análise é o seu dinheiro e o meu dinheiro, que disponibilizamos para a manutenção da sociedade.
Na medida em que os recursos destinados a financiar hospitais, escolas, saneamento básico e outras necessidades primárias são desviados, debaixo de nossos narizes, e não tomamos qualquer atitude, também temos nossa parcela de culpa, por uma simples questão de omissão.
Todo mês a arrecadação tributária bate recordes, o governo encosta os contribuintes na parede e suga a maior parcela dos seus recursos e tudo isso para quê? Para vermos que o nosso dinheiro está sendo desviado, utilizado para manter um gigantesco cabide de empregos, manter o inchaço da máquina pública ou aplicado em obras fúteis, enfim, uma grande parcela escoando pelo ralo.
A cada dois reais desviados ou desperdiçados é um litro de leite que está sendo tirado das crianças esfomeadas deste país!
Ao longo dos anos fomos vencidos pelo cansaço, nos tornamos um povo apático a tudo isto. Somos pacíficos, mas não precisamos ser omissos. Em outros países por questões muito menores o povo sai às ruas protestando e cobrando os seus direitos. Temos que limpar a administração dos maus políticos e servidores públicos que mancham nossa imagem, afinal carregamos a pecha de sermos uma sociedade corrupta.
Falta-nos esse poder de mobilização e indignação, afinal quem manda neste país é o povo brasileiro, sua vontade é soberana e cabe aos ocupantes dos cargos públicos nos representar e, sobretudo, nos respeitar.
A situação pode, sim, ser mudada. Desde que você e eu nos manifestemos abertamente, pois nossa manifestação, quando multiplicada, gerará a necessária mudança da opinião pública sobre o assunto. Sinta-se à vontade para utilizar ou compartilhar este artigo com seus amigos e colegas, e peça-os para manifestarem também em blogs, twitters e outros meios, enviando cópia para deputados, senadores e outras autoridades.

sexta-feira, 15 de abril de 2016

CULTIVANDO A MENTE

Nas pessoas em geral observa-se, com bastante frequência, que a maioria pretende resolver seus problemas ou encontrar soluções para as situações complicadas que se apresentam no curso da vida, somente nos breves momentos em que ocupa sua mente nisso, quando a ameaça de perigos já pressiona e é necessária, em curto prazo, uma decisão terminante.

A Logosofia define esta posição como inconsistente, irracional e ilógica, apresentando, como exemplo, um ser que pretendesse chegar ao destino antes de ter partido. Poderia oferecer também a mesma imagem um homem que forçasse desesperadamente o crescimento de uma árvore, a fim de obter a fruta muito antes do tempo, ou que amaldiçoasse o veículo que o transporta de um lugar a outro, por não acelerar a velocidade em mil por cento, conforme seus desejos e aflição.

Quem conhece a atuação dos pensamentos como entidades autônomas não força o livre exercício de suas faculdades mentais

Isto acontece porque o que os seres menos recordam é que têm uma mente que, organizada, pode resolver-lhes todas as situações, torná-los felizes e preservá-los dessas alterações desagradáveis que tanto afetam a sensibilidade. 

O investigador da Logosofia, que já tem certos conhecimentos sobre a atuação dos pensamentos como entidades autônomas, não força – como faria quem pretendesse encontrar brusca e precipitadamente uma fórmula mágica para resolver os problemas que inesperadamente o pressionam – o livre exercício de suas faculdades mentais, senão que as estimula constantemente, proporcionando-lhes todo elemento propício e evitando-lhes, no possível, perturbações externas que dificultem o processo da solução que se elabora na mente.

O homem vive geralmente sem rumo fixo, à mercê do destino que o leva de um lado a outro. Isto quer dizer que não pode ter a menor segurança de seu futuro. Não fixou uma rota a seguir nem um objetivo pelo qual deva trabalhar empenhadamente, com decisão indeclinável e firme entusiasmo. Daí, então, que não possa dirigir conscientemente o processo de amadurecimento de nenhuma ideia e, quando esta sobrevém por inesperada inspiração, seja o primeiro a surpreender-se. Não pode fazê-lo por falta do conhecimento técnico e da capacitação adequada para realizar, com êxito, um labor tão próprio da inteligência e de caráter tão eminentemente individual.

Ao contrário, quem experimenta os conhecimentos logosóficos prepara seu campo mental adubando científica e convenientemente seus cultivos, a fim de que nesse campo germinem as ideias e floresçam os conhecimentos.

Como se faz? Muito simples: determinando com precisão o que se propôs cultivar, seja em ciência, em arte ou em tudo o que pertença à Sabedoria Universal; fixando as normas de conduta que haverá de seguir; definindo depois os exames a que deverá submeter o cultivo do conhecimento escolhido; efetuando ensaios dos primeiros resultados e, finalmente, experimentando a certeza que lhe dará a segurança de sua posse real.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Teu fim está próximo...

O governo Dilma Rousseff arde na fogueira armada por seus erros. Provavelmente, desde muito a República do Brasil não tem uma Presidência tão incompetente como a atual. Em todos os quesitos que devem instruir uma Presidência, o governo é reprovado, e suas intervenções só tendem a agravar a situação. Em suma: é ruim quando parado e trágico quando em movimento.
O que faz um governo que herdou um país tão cheio de esperanças e potencialidades desabar de forma tão estrepitosa? Uma soma inacreditável de erros aliados à soberba e à autossuficiência, além de os acontecimentos das últimas semanas apenas expuseram a imensa fragilidade do Planalto frente aos problemas que atravessa. E, sobretudo, puseram o processo de impeachment como uma possibilidade real no cenário futuro. Hoje próximo dos 65% de chances da total incapacidade de fazer julgamentos corretos e corrigir rumos.

A ajuda que se pede a Deus nos momentos de aflição






Como se deve interpretar o fato de uma pessoa, no paroxismo do desespero, por exemplo, invocar a Deus e receber, em seguida, o auxílio divino que acalma sua agitação e lhe permite resistir com maior serenidade e inteireza ao momento crucial que esteja vivendo? Recebe ela de verdade essa ajuda? Seria apenas uma consequência do in­fluxo divino da religião que professa? E, se for assim, como se explica que o mesmo bem seja alcançado com igual prodigalidade pelos que não professam religião alguma? É este um mistério no qual eu gosta­ria de penetrar.
 É comum observar que ninguém ou muito poucos se recordam de terem um espírito que anima a vida, o qual permanece quase estático enquanto o ser físico age movido somente pelas necessidades de ordem rotineira que a vida corrente lhe apresenta, sendo muito raras as vezes em que esse espírito tem oportunidade de comovê-lo com outros objetivos. E é precisamente nesses momentos de aflição que atormentam o ser, que aparece delineando-se uma das formas mais atraentes e sugestivas do espírito, pois este se manifesta na própria sensibilidade, respondendo ao clamor da angústia. Esse simples fato reconforta e suaviza as durezas do transe amargo, permitindo recobrar a serenidade e, depois, a calma perdidas.
Não se deve, pois, atribuir isso a nenhum milagre, nem se enganar com a crença de que se teve algum auxílio particular, oriundo da Divina Providência. Nada irrisória seria a tarefa do Criador se, pela mera invocação de cada uma das criaturas humanas, devesse Ele atender a suas demandas de auxílio. Diferentemente disso, devemos pensar que no próprio espírito do ser é onde existem recursos aos quais sem saber se apela, ao se dirigir a Deus nos momentos mais álgidos da vida.
 Acho inteiramente lógico o que o senhor acaba de manifestar; vejo ago­ra que a criatura humana não é tão desvalida como se acredita, já que, até mesmo nos transes mais difíceis de sua vida, ela encontra a seu alcance o recurso salvador.
 É mesmo assim; e se você compreende bem isso, verá então como provém de Deus, sem dúvida alguma, a grande ajuda recebida em tais circunstâncias. Mas é ali, precisamente, que reside o mistério: no fato de fazer chegar até nós esse auxílio por via indireta, ou seja, por intermédio de nosso próprio espírito, que é quem fortalece nosso ânimo, fazendo-nos experimentar não só a realidade de sua existência, mas também o rigor de sua censura, ao compreendermos que não devemos tê-lo em tão pouca conta, quando já se viu a importância que ele assume toda vez que procuramos nos elevar na busca de um consolo para nossa aflição, ou de uma luz que ilumine a vida ensombrecida pelo sofrimento.
Seria um erro pensar que, na emergência citada, Deus teria intervindo pessoalmente, e absurda é também a pretensão de crer que foi uma intervenção em particular, ao se sentir o alívio almejado. Fica bem claramente mostrado que existe no Grande Ser uma onisciência que abarca todos os âmbitos de sua Criação, achando-se o espírito, portanto, consubstancia­do com essa força universal que obedece às leis cria­das pela Inteligência Suprema. Um episódio da natureza do exposto não tem, pois, a menor repercussão cós­mica, como não teriam para nós repercussão de transcendência alguma os gritos de um pintinho que, fugindo de um perigo, se salvasse inesperadamente.